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21 setembro 2014

Implosão


Quero o passeio
Do teu calor
Pelo meu corpo
Quero o abraço
Mais que enlace
Mais que amor
Quero a suavidade
Do contato
Como grito
De um contralto
Em eco modulado
Esparramando
Energia
Da cinética
Multicolorida
Multifacetada
De todo o Universo
Em completa dimensão
Quero o teu beijo
Incandescente
Feito toda tepidez
Desse carinho
Como joia de quilate
Verdadeiro
E o batimento
Superposto
Dos nossos corações
E o sono em abandono
Nos levando
E enlevando
Pela estrada
Em ascensão
Feito elevador
De puro cristal
Refletindo
E irradiando
Esse inteiro sentimento
Culminando inteira sensação
Nos rodopios das aragens
Em arabescos dançarinos
Corpo a corpo descansados
A manter toda junção
Permitindo
Assim perfeito
O conúbio de almas
Diamantes
No fetiche
Do presente
Projetado
Do passado
Na mais plena implosão
.
Márcia Fa. Vilarinho Lopes
Da série “Amor”

02 setembro 2014

Deus, quem sou?

Foto: Deus, quem sou?
.
E Ele nos conduz
Através da recriação
Por amplos caminhos
E grandes veredas
Mostrando passos 
E descompassos
Na força do cajado
Desde onde Vive
Até onde revive
A chama
De intensos amores
De velhos pendores
Em infindáveis anseios
De antigos sentimentos
Que evoluindo enlaçam
Novos corpos em rostos
Sempre companheiros...
Na jornada familiar comum
Grandes e mínimas empatias
Nos vínculos que enlaçam
Com a mesma força do ontem
Reencarnados como sementes
Que se transformam em árvores
Milenares em raízes esparsas
Fincadas na terra do coração
E como cegos vamos indo
Sem reconhecer passagens 
Sem retroceder caminhos
Transformados 
Em muitas dimensões
Somos imagens vivas
Vistas e sentidas
Num espelho multifacetado
Chamado Vida
Deus, quem sou?
.
Márcia Fernandes Vilarinho Lopes
Da série “Vidas”
E Ele nos conduz
Através da recriação
Por amplos caminhos
E grandes veredas
Mostrando passos
E descompassos
Na força do cajado
Desde onde Vive
Até onde revive
A chama
De intensos amores
De velhos pendores
Em infindáveis anseios
De antigos sentimentos
Que evoluindo enlaçam
Novos corpos em rostos
Sempre companheiros...
Na jornada familiar comum
Grandes e mínimas empatias
Nos vínculos que enlaçam
Com a mesma força do ontem
Reencarnados como sementes
Que se transformam em árvores
Milenares em raízes esparsas
Fincadas na terra do coração
E como cegos vamos indo
Sem reconhecer paisagens
Sem retroceder caminhos
Transformados
Em muitas dimensões
Somos imagens vivas
Vistas e sentidas
Num espelho multifacetado
Chamado Vida
Deus, quem sou?
.
Márcia Fernandes Vilarinho Lopes
Da série “Vidas”